Atualmente, garantir a segurança cibernética é essencial para qualquer organização. Nesse contexto, o VAPT (Vulnerability Assessment & Penetration Testing) é essencial para identificar e corrigir falhas de segurança.
A sigla VAPT engloba uma série de testes e avaliações projetados para proteger dados e sistemas contra possíveis ameaças. Embora seja frequentemente tratado como um serviço unificado, na verdade, o VAPT consiste em dois componentes complementares: o Vulnerability Assessment (VA) e o Penetration Testing (PT).
Entender o que é o VAPT e como ele pode ser aplicado é essencial para qualquer organização que busca proteger seus dados e operações. Confira as particularidades de cada componente e sua importância na defesa contra ameaças cibernéticas.
Prepare-se para o futuro!
O que é o VAPT?
A sigla VAPT é a abreviação do termo Vulnerability Assessment & Penetration, um termo em inglês utilizado para descrever testes de segurança criados para identificar e corrigir possíveis falhas de segurança cibernética.
Seu significado pode sofrer variações de acordo com a região em que o termo é utilizado, entretanto estará sempre vinculado à questões de vulnerabilidade da segurança dos dados. Em alguns lugares pode ser designado como um suporte para vários serviços distintos, ou uma combinação desses serviços.
O VAPT quando encarado como uma estrutura anti-vulnerabilidade, pode incluir em suas especificações, avaliações automatizadas e também testes de invasão totalmente orientados humanos e operações que identificam pontos fracos nos sistemas, processos e pessoas de uma organização que possam ser explorados por um invasor na base de dados.
Vulnerability Assessment (VA) + Penetration Testing (PT) = VAPT
Muito embora o VAPT seja utilizado como se fosse um serviço unificado, vale ressaltar que na verdade eles juntos representam um conjunto de serviços que podem ser entendidos separadamente.
O Vulnerability Assessment (VA) corresponde a avaliação de vulnerabilidades de um sistema processo ou até mesmo usuários e é uma prática contínua que com a finalidade de fornecer informações sobre falhas visíveis e passíveis de correção.
Quanto ao Penetration Testing (PT), este é, como o próprio nome diz, um teste de penetração ou pentest e pode ser feito de forma totalmente autônoma, ou seja, sem ação humana, compartilhando suas partes expostas à invasão do seu sistema em um mesmo espaço de tempo.
Apesar desses dois serviços serem abordados como se fossem uma coisa só, são processos relacionados e complementares capazes de aumentar a segurança cibernética das empresas. O VAPT é em si uma abordagem múltipla e super eficiente, tornando a defesa cibernética de uma empresa mais segura.
No meio corporativo, manter a segurança dos dados é essencial para garantir a privacidade e a integridade das informações e isto deve fazer parte de uma estrutura que começa no planejamento estratégico e segue até o planejamento operacional.
Descubra agora o que é um planejamento operacional e como ele é importante na delimitação de tarefas, na utilização de recursos financeiros e humanos e em especial na identificação de gargalos e barreiras ao crescimento do seu negócio.
Conheça agora as particularidades do Vulnerability Assessment e do Penetration Testing:
Vulnerability Assessment (VA)
Avaliação de Vulnerabilidades, tradução de Vulnerability Assessment, como já foi dito, tem a função de identificar e quantificar os potenciais gargalos em termos de segurança apresentados nos sistemas, processos redes e aplicativos de uma empresa.
Com este panorama, as empresas alcançam um panorama da segurança, compreendendo seus pontos fracos e possam agir diretamente na mitigação de riscos. Segue abaixo as principais etapas do processo de Vulnerability Assessment:
Identificar vulnerabilidades
São realizadas frequentemente buscas de vulnerabilidades e erros de configuração, que são essenciais em um programa de Gerenciamento de Vulnerabilidades. Essas vulnerabilidades são testadas de forma contínua e automatizada, identificando falhas e ameaças nos sistemas e nas redes.
Avaliar vulnerabilidades
Logo após a identificação das vulnerabilidade, são identificados os possíveis erros de configuração e eles devem ser validados e classificados de acordo com o risco que oferecem, e as soluções devem ser priorizadas com base nessas classificações de risco.
Abordar vulnerabilidades
Riscos e vulnerabilidades avaliadas, os gestores devem escolher como sanar as vulnerabilidades e os erros de configuração reconhecidos. O primeiro passo é corrigir os erros, reparando as vulnerabilidades imediatamente.
Caso os erros não possam ser corrigidos em sua totalidade, então os riscos podem ser mitigados, ou seja, reduzir a possibilidade de uma invasão minimizando possíveis danos. Caso o risco associado seja identificado como baixo, a vulnerabilidade pode ser aceita, sem a realização de nenhuma ação.
Regularizar vulnerabilidades
Com as vulnerabilidades tratadas, é importante documentar todas as falhas e erros apresentados para que futuramente as equipes de TI possam acompanhar as tendências de vulnerabilidade nas próprias redes, garantindo que a organização se mantenha em conformidade com os regulamentos e padrões de cibersegurança exigidos pela legislação.
Penetration Testing (PT)
O Teste de Penetração ou Penetration Testing, tem por função simular ataques reais para avaliar a resistência dos sistemas. Desta maneira as vulnerabilidades são identificadas e exploradas em um estágio que antecede o risco iminente, proporcionando uma compreensão prática de como enfrentar um invasor que desvendasse as fraquezas do seu sistema.
Ao realizar esses testes, as organizações podem fortalecer suas defesas, encontrando maneiras de refinar suas estratégias de segurança. Os teste de penetração podem ser adaptados para atender a objetivos diversos:
- Black Box Testing: há simulação de um atacante externo sem acesso prévio ao ambiente, sendo que o teste é conduzido sem conhecimento interno, desafiando a capacidade de detecção e resposta imediata da organização.
- White Box Testing: neste caso, o avaliador do teste possui conhecimento detalhado do ambiente, incluindo o código-fonte e a arquitetura do sistema , permitindo uma análise mais profunda das vulnerabilidades, com foco na identificação e correção eficiente.
- Gray Box Testing: uma junção do teste Black Box com o teste e White Box Testing, que oferece ao avaliador informações parciais sobre o ambiente em teste.
- External Testing: com este teste é possível avaliar a segurança do perímetro externo da rede, simulando ataques externos, identificando vulnerabilidades a serem exploradas por invasores fora da rede interna.
- Internal Testing: Realizado internamente, avalia a segurança de sistemas e redes a partir de uma perspectiva de usuário comum ou privilegiado.Abordagem: Destaca vulnerabilidades que podem ser exploradas por indivíduos com acesso à rede interna.
- Web Application Testing: o foco deste teste é avaliar a segurança de aplicativos da web, identificando vulnerabilidades relacionadas a injeção de SQL, cross-site scripting (XSS) e outras ameaças específicas a aplicações online.
- Mobile Application Testing: para testar a segurança de aplicativos móveis, avaliando vulnerabilidades e ameaças específicas que possam atingir os dispositivos móveis.
- Social Engineering Testing: avalia de que forma os ataques de engenharia social, simulando tentativas de manipulação de pessoas para obter informações confidenciais.
Como você pode observar, cada tipo de Penetration Testing deverá estar relacionado com os objetivos específicos da avaliação de segurança obtida, garantindo uma abordagem de acordo com as necessidades da empresa.
Qual a importância do VAPT na defesa contra ameaças cibernéticas?
Entre as novas tecnologias que surgiram na era digital, o VAPT surge como um dos principais pilares para garantir a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade dos dados nos sistemas. E é com base nesses pilares, que a O VAPT é de fundamental importância na defesa contra as ameaças cibernéticas
Juntos, o Vulnerability Assessment e Penetration Testing desempenham, juntos, importantes papeis que se complementam e ampliam a segurança cibernética. Como já foi observado anteriormente, eles mapeiam as vulnerabilidades e implementam testes de segurança, simulando ataques reais para fortalecer as defesas.
Com a integração dessas duas práticas você alcança excelentes resultados relacionados a sua defesa cibernética com uma abordagem que poderá ser expandida para outros desafios dentro da sua organização.
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