Bitcoin como ativo de reserva: empresas de capital aberto apostam na Revolução Cripto

O que você vai ver nesse post

Nos últimos anos, o Bitcoin tem se consolidado como uma moeda digital promissora, e agora, grandes empresas de capital aberto estão adotando essa criptomoeda como parte central de sua estratégia financeira.

Entre essas empresas, a Strategy (ex-MicroStrategy), liderada por Michael Saylor, se destaca ao adotar o Bitcoin como seu principal ativo de reserva. Com impressionantes 534 mil BTC, a Strategy é, atualmente, a empresa de capital aberto com o maior montante de Bitcoins em seu caixa, superando até mesmo grandes players do mercado, como a Mara Holdings, que possui apenas 47 mil BTC.

A inspiração para outras empresas

A ousadia da Strategy serviu de inspiração para outras empresas seguirem o mesmo caminho. No Brasil, um exemplo dessa tendência é a Orange BTC. Assessorada pelo Itaú BBA, a Orange BTC foi criada para replicar a estratégia da Strategy, mas com foco no mercado brasileiro. Com R$1,2 bilhão em caixa, a empresa planeja investir em reservas de Bitcoin e projeta um retorno de 45% no primeiro ano.

Outra empresa que entrou no mundo das criptomoedas é a Méliuz, conhecida pela sua atuação no segmento de cashback. A fintech alocou 10% do seu caixa total em Bitcoin, apesar das críticas iniciais de alguns investidores. No entanto, a estratégia parece ter dado certo, já que as ações da empresa subiram 52% desde o anúncio do investimento em criptoativos.

A XXI: A nova empresa de bitcoin no mercado

A SoftBank, BitFinex e Tether se uniram para criar a empresa XXI, que já nasce com 42 mil BTC em seu portfólio, o equivalente a R$22,5 bilhões. A empresa se destaca pela sua referência ao número máximo de bitcoins disponíveis no mercado: 21 milhões. Após sua estreia no mercado via SPAC, a XXI obteve um impressionante crescimento de 191% nos primeiros cinco dias.

Novas siglas no mercado

Com a crescente adoção do Bitcoin como ativo de reserva, o CEO da XXI, Jack Mallers, introduziu duas novas siglas para o mercado: Bitcoin por Ação (BPS) e Taxa de Retorno em Bitcoin (BRR). Essas siglas visam medir o desempenho das ações das empresas com base no valor do Bitcoin, sinalizando uma mudança nas métricas tradicionais de avaliação de empresas.

O impacto das criptomoedas nas listagens públicas

O mercado de criptomoedas continua a crescer a passos largos, com aquisições e listagens públicas nos Estados Unidos atingindo a marca de US$8,2 bilhões em 88 transações nos primeiros quatro meses de 2025.

Esse valor triplica o total de transações realizadas em 2024, refletindo o crescente interesse e a adoção de criptomoedas no mercado financeiro tradicional.

O futuro do bitcoin e as perspectivas de crescimento

O valor do Bitcoin tem mostrado um desempenho robusto, com uma alta de 40% nos últimos seis meses. Em 2025, a criptomoeda continua sendo uma das mais negociadas, com o preço do Bitcoin alcançando R$538.169,42 no início do dia.

A adoção do Bitcoin por grandes empresas de capital aberto é um reflexo do crescente reconhecimento do ativo como uma reserva de valor segura e promissora.

O movimento de empresas de capital aberto adotando o Bitcoin como parte de suas estratégias financeiras está ganhando força. Empresas como a Strategy, Orange BTC, Méliuz e XXI estão à frente dessa revolução, provando que o Bitcoin não é apenas uma moeda digital, mas um ativo de longo prazo no portfólio de grandes corporações.

À medida que o mercado de criptomoedas continua a crescer, o impacto no mercado financeiro tradicional se tornará cada vez mais evidente, e a tendência de adoção do Bitcoin por empresas públicas provavelmente só aumentará.

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